Da lagarta lenta, uma profunda metamorfose.
Frágil beleza de vida curta.
A ela só resta, como bem ao resto de nós,Voar cada dia.
Todo voo é como fosse o último.
E ao restar assim, o último se demora, infinito.
Agradecida por ser livre, e restante
Ela fecha os olhos para prolongar a ilusão.
Para tão só viver, neste instante derradeiro,
Uma única e verdadeira vez.
Dani Altmayer
Nenhum comentário:
Postar um comentário