sábado, 15 de outubro de 2016

Olhar

Na lentidão da tartaruga o sábado se arrasta ao sol. Um bem te vi que não me vê acompanha meu divagar, depois voa e grita.Também eu queria voar. O reflexo no lago mostra um mundo de cabeça para baixo. A árvore busca, como o resto de nós, o céu de azul infinito. Um quero-quero vigia os horizontes que eu já não vejo.
A flor que brota na pedra fala baixinho, que a vida é sempre mais bonita pelo olhar da poesia.
Não é preciso nem ser poeta. Basta andar devagar, vez em quando.

Dani Altmayer (fotos e texto)






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