domingo, 20 de março de 2011

Uma pequena crônica

Estou lendo um livro chamado A Resposta, que conta a história de três mulheres de Jackson, Mississipi, duas delas negras, ambientado no início dos anos 60. Ainda estou na metade do livro, mas totalmente tocada pela narrativa. Não faz tanto tempo assim, e ainda hoje vivemos com as sequelas deste passado recente. Segregação racial...segregações em geral!Acho que o preconceito foi mudando de forma, se disfarçando, às vezes nem tanto, retraindo em algumas partes e expandindo em outras. Muito triste. As pessoas tem tanta dificuldade em enxergar, em ver o outro, se este não for como um espelho. Tudo o que é diferente choca, incomoda, agride. Por que? Por que somos todos tão inseguros e ao mesmo tempo prepotentes? Por que impor nossa vontade, nossa verdade, nosso padrão? Por que tanto medo de religiões, crenças, sexo , cores que não condizem com aquilo em que estupidamente acreditamos ou "fomos acreditados"? Uma vez o meu filho perguntou sobre a questão do natal, porque os judeus não acreditavam em Jesus, etc... e enquanto eu contava para ele a história, me veio na cabeça que nada disso importa. Que o que realmente importa é o Amor.Assim, de letra maiúscula e tudo. E falei para ele: Jesus disse muitas coisa lindas, mas para mim, tem um mandamento que resume tudo, absolutamente tudo:" Amai-vos uns aos outros como a ti mesmo". Se assim fosse, as guerras, as grandes e as íntimas, não existiriam. Seríamos capazes de ver no outro a nossa imagem, e a imagem de Deus. Porque, como disse o mestre Osho, Deus só consegue se manifestar através do outro. Bom mas aí já é um novo assunto, porque me veio a seguinte pergunta ( ou resposta): se não amamos uns aos outros, não será porque não nos amamos o suficiente?

terça-feira, 8 de março de 2011

Carnaval


Terça feira de carnaval, fim de festa, fim de baile...fim! Agora sim começa o ano, neste país alegre e triste como um pierrô apaixonado...E que venha este ano, com muita energia para pular obstáculos, com muita alegria para encarar a rotina, com muita alegoria para enfeitar o dia a dia, e principalmente, com muita poesia para enfeitar a vida tão corrida, tão doída, tão sofrida desta gente festeira e guerreira, e brasileira.