sexta-feira, 11 de maio de 2012

A rosa vermelha

Mais um dia das mães chegando. Data comercial, campeã de vendas no comércio, etc e tal. Eu, que não ligo a TV há umas duas semanas, vou passando ao largo desta coisa toda, nem estava lembrando. Até hoje, quando ganhei umas rosas,no trabalho e na lotação. Não tenho mais minha mãe comigo, Com este ,serão cinco domingos de maio sem  sua presença física. Passa rápido. Cada vez dói menos. Fica uma saudade boa. De um jeito ou outro ela está aqui, e sempre vai estar. Bom saber disso. Confortante. Porque um amor de verdade não se acaba, só muda de forma.Se transforma. Vive, para sempre, em todos pelos quais foi tocado. Então tá. Não vou ficar triste.E não foi por isso que comecei a escrever.
Foi por causa das rosas. Por minha causa. Eu, que há 11 anos tenho a sorte de viver a experiência da maternidade, com suas dores (poucas, ainda bem) e bençãos e alegrias (muitas, que bom). Tenho a honra de ser mãe de um guri muito especial, que com certeza é o meu melhor presente. De todos os tempos.É com ele que coloco em prática o que aprendi com minha mãe (com algumas variações, assim espero). É com ele que brigo, e dou risada,   e pago mico todos os dias. É por ele que volto para casa  para almoçar,todo dia, mesmo tendo um horário tão apertado e corrido. É por ele que tenho um gato, um cachorro e um pouco mais de paciência do que tinha antes. É por ele que hoje sou melhor que ontem.  É com ele que tenho conversas incríveis.É com ele que faço até rafting, que viajo, mesmo sem sair de casa. Foi, e é com ele, que aprendi  e aprendo sempre, o significado da palavra AMOR. Meu melhor presente. Meu grande professor. Meu melhor amor. Por ele que escrevo. Por ele e pelas rosas vermelhas da lotação. Obrigada JP,  pelo privilégio da tua presença na minha vida.

Nenhum comentário:

Postar um comentário