Do amanhecer à noite, uma sucessão de cotidiano. De dias quase iguais.
Uma hora se emenda na outra. Como as letras, no velho caderno de caligrafia.
As letras, sozinhas, não fazem sentido. É preciso esperar que se transformem.
Que formem palavras, que formem frases, que formem parágrafos.
Que formam capítulos. Que se transformam. Em histórias.
Os minutos se escoam nas horas. As horas se perdem nos dias. Os dias se vão, nos meses.
Os meses viram anos. Os anos passam, com o tempo.
E o tempo devolve tudo. Dá sentido. Traz significado.
Carrega a essência das letras soltas, no velho caderno de caligrafia.
Onde as histórias sempre começam, um dia.
Dani Altmayer
São os cortes que não existem na vida real... como nosso mestre falou :)
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