quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

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" Em você eu amo até as coisas que odeio."Tirei esta frase de um seriado ao qual estava asssitindo outro dia. Era um casal gay, ele estava pedindo o outro em casamento, e como boa romântica, guardei a frase. Foi um pedido bem bonito, entre outras coisas ele falou que, com o outro, ele conseguia ser ele mesmo. E isso é ainda mais bonito, na minha opinião. Não precisar fingir ser alguém que não é, e mesmo assim ser aceito. Enxergar o que não gosta ou concorda, e ainda assim ser capaz de amar. 
(Porque ninguém neste mundo é perfeito, e muito menos feito para um encaixe perfeito.)
Geralmente esquecemos disso. A gente se apaixona, fica meio cego, acha tudo lindo. Depois começa a querer mudar a pessoa. Moldar. Lembrei  então da música do Caetano,"Quereres ":Eu te quero (e não queres) como sou, não te quero (e não queres) como és."  É bem assim. Porque, como diz  outro poeta : o nosso amor a gente inventa.( Cazuza). A gente pensa que ama. Finge que acredita. Pra se distrair. Mas pouco sabemos do amor. Confundimos tesão com amor. Confundimos carência com amor. E nem ao menos nos damos ao trabalho. De saber se podemos amar até mesmo quando detestamos. De verificar se o amor encontra-se no andar. Porque, agora citando a Martha Medeiros, o melhor amor é o correspondido. Esquecemos do básico. Sem isso, não dá nem para começar a conversar. Se não, quando acaba, a gente fica pensando que ele nunca existiu.

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