sábado, 17 de dezembro de 2016
Poesia
Bebo tuas palavras com a sofreguidão de quem tem uma sede ancestral, então as sorvo com a delicadeza que elas merecem, como fossem um vinho raro a ser saboreado lentamente, na fragilidade transparente de um copo de cristal, o som puro que vem de ti e tudo mais que adivinho me inebria, aos goles prolongo o prazer, adiando a despedida, e me embriago de ti eternamente, meu poeta, depois te conservo escondido, intacto, na minha mais cruel, impotente e doce fantasia.
Dani Altmayer
Sonhei-te, outro dia.
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