quarta-feira, 18 de agosto de 2021

Vinte e um






Vinte e um anos e nove meses do nascimento do meu amor errado, tão certo, do meu amor assustado, assombrado pelas dores, delícias e vulgaridades de se ter alguém assim tão dentro, tão íntimo, tão fora e tão outro.


Vinte e um anos e nove meses de aprendizado, decepções, alegrias e tristezas, tudo junto e misturado, e tudo elevado a potências estratosféricas, potências essas que só um amor de mãe pode calcular.

Que só um amor de mãe pode dar conta, desmedir, na conta que, mesmo assim, nunca fecha.
Vinte e um anos, e parece que foi ontem que vi pela primeira vez o azul profundo dos teus olhos, ainda outro dia eu te pegava no colo, te segurava pela mão, e tua mão ainda cabia na minha.
Vinte e um anos se passaram num piscar de olhos, e não imagino minha vida sem ter concebido a tua.
Metade do que sou, é porque tu és.
É tão bom saber que tu existe, te saber tão bonito por dentro, mais ainda do que por fora, tão inteiro, tão querido, tão legal. Meu implicante preferido. Obrigada por dividir comigo o mesmo tempo-espaço.
Te desejo amor, saúde, paz. E integridade, que é o essencial. O resto a gente corre atrás.
Estou do teu lado desde sempre, e para sempre. Conta comigo para tudo.
Te amo no infinito do universo.
Happy 21!

PS
E veio com a vacina, o melhor presente. Grande dia!

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