Todo ser que respira é frágil e imperfeito.
Tudo o que tocamos nos toca de volta.
Mas sob o manto invisível da vaidade, estamos todos nus.
Tecidos e sedas mal cobrem as veias.
Artérias pulsam, sob a pele exposta.
Máscaras escondem rugas, e rusgas.
Só os olhos não disfarçam a dor.
Um ouro qualquer compra o perdão.
Vaidades, em troca de verdades.
Mentiras costuradas como delicada teia.
Tramas encobrem o drama.
Segue o desfile, o baile no salão.
Nessa estranha, inventada sociedade.
Onde o que tocamos é superfície.
Só que não.
Muitos (todos) fingem, cuidado.
Quase ninguém parece ver.
Que todo ser que respira, sangra.
E dói.
Dani Altmayer
Que lindo!
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