domingo, 13 de setembro de 2015

Afasia




Quando finda o dia,
A solidão se põe.
Na hora que seria sua.

No silêncio da noite,
Recolhe ela toda palavra escrita.
Mal dita.

Não sabe,
Não sonha.
Adivinha.
( Não mais)

Cobre-se com a colcha de retalhos.
Do nada que sobrou,
Asfixia.
E cala.

Ela te ama, também.
(Também?)
Ou só,
Tão só. Mente.

A quem?

Dani Altmayer

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