sábado, 7 de janeiro de 2012

Cavalo de guerra

Ontem assisti ao filme "Cavalo de Guerra" , do Spielberg. Esperava mais. Ainda assim, uma bela história, com uma fotografia lindíssima, desde as cenas no interior  da Inglaterra, passando por uma propriedade rural na França até as batalhas travadas  nas trincheiras da primeira guerra mundial.  Música excelente também.O cavalo, protagonista , rouba a cena e o filme, e me fez pensar na relação entre seres humanos e animais. O que causa este fascínio e atração, como se estabelecem laços afetivos entre duas espécies tão, digamos, diferentes? Acredito que o animal, neste caso o cavalo, mas poderia ser um cachorro ou um gatinho, tenha uma vulnerabilidade e uma pureza que instintivamente nos atrai. É uma amizade sincera, sem cobranças, desinteressada, e por isso bela. Lealdade, compromisso e honestidade, valores tão em falta nas relações hoje em dia. Aceitação incondicional, perdoando os erros e defeitos do outro. Amor, em essência, na essência. Estar junto, brincar juntos, a alegria do reencontro, o prazer da recompensa. Amamos os animais porque são nossos amiguinhos de quatro patas. Com eles voltamos a ser um pouco crianças, com eles nos sentimos bem vindos a cada retorno. Com eles podemos chorar e sorrir, tirar a maquiagem, a fantasia, o salto alto. Deixar cair todas as máscaras, e mesmo assim nos sabermos importantes e queridos.Tão simples.Estes mestres de quatro patas nos ensinam a enxergar a vulnerabilidade que também existe em cada um de nós, fazendo com que respeitemos mais e julguemos menos as imperfeições, alheias e próprias.E nos ensinam a valorizar e cultivar a amizade. De verdade.

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