quinta-feira, 26 de dezembro de 2019

Cadê?

Cadê o gatinho?
Atrás da porta, embaixo da cama, na caminha do cachorro, escalando os livros, dentro da caixa, sob meus pés, ao pé da poltrona, no tapete peludo, aprontando alguma...

 Cadê o gatinho?
A resposta que vem e não me consola é que o tempo de amar é sempre emprestado.
Mas o tempo de amar estas quatro patinhas foi absurdo de tão curto, tão intenso, e tão injusto.

A casa está mais vazia agora, e muito, muito menor.

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