te escolho todas as vezes
em silêncio
não há vento
a solidão se encontra no cais
onde não me esperas
errante vigia
o último pesqueiro
a motor
te levou faz um tempo
agora faz frio
o último
súbito clarão
é da cor do meu vestido
de noiva
de puta
de mulher
é da cor do meu sangue
ancorado
sob este céu imóvel
que te deixou partir
Daniela Altmayer
A solidão e é à companhia da espera.
ResponderExcluirA imensidão do céu do tamanho da esperança de chegar a teu Porto.
Entre idas e vindas, atento aos bons ventos
Para chegar em tempo!