E quando esse tempo virar outros
tempos os velhos , bons tempos
haverá essa mulher confusa
ou será outra a mulher de agora?
será ela feliz sem saber e todas essas
lágrimas já sem importância a memória
essa ilha de edição já dizia o poeta onde
outros tempos são sempre os melhores
no meu tempo alguém diz e a roda gira
alguém sempre diz e não se sabe na hora
se o tempo que vale é o do hoje um inteiro ou o da memória múltiplo facetado
o desatento cotidiano engole minutos e décadas
atenção plena essa utopia talvez a gata
a gata que dorme ao sol ela não sabe do tempo quiçá se dia noite chuva ou vento
a gata se espreguiça mata uma borboleta
pede comida, come e volta a dormir
a mulher confusa se perde em nostalgias
há sempre uma nostalgia para quem sabe
talvez só a gata seja feliz ou felizes são
todos que podem- dizer de bons tempos
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